FTW Challenge: Actraiser 2

Actraiser2

Aqui comigo ficou este grande clássico, desafio aceito, e lá vamos nós pra mais uma aventura cheia de confusão.

fail2

Um dia de atraso no desafio não é o bastante. Sem dúvida Actraiser 2 é um dos melhores jogos que a era 16 bits viu maaaaaaaaaaaaaaaas, o abuso de trechos de plataforma onde é preciso acertar ou se acha a morte certa tanto pra cima quanto pra baixo não é bom pra saúde oral e auditiva da população. Perto disso, as lutas contra os chefes são um passeio no comércio atrás de jogos piratas de Playstation 2, eles seguem padrões de movimentação que basta memorizar e aí tá feito, melhor que isso só se eles fizessem isso mais rápido.

E lá vamos nós aqui com o jogo. Bela abertura, esquema de olhar as cidades lá do alto e escolher onde se joga a próxima partida. Na primeira parada, Industen, uma surpresa: o jogo travou já nessa parte! Vou buscar o Snes9x, esse é mesmo o melhor emulador que tem por aí. Suspresa! Ele não tira snapshot!

Fase de floresta bem normal, aqui já aparece O primeiro inimigo que faz soltar palavrões: sapo cururu do brejo que pula na mesma hora que tu pula, feito 100% pra torrar o rabo do jogador, e não importa quanto tempo leve pra calcular o pulo, ele vai te acertar.

Planta filha da puta

Planta filha da puta

 Segunda fase, agora uma floresta de cemitério, cada vez mais inimigos filhos de puta com pegadinha. Um deles tem que ser matado duas vezes, primeiro se corta o corpo pelo meio e depois a outra metade, que se forem as pernas fazem o favor de explodir e atirar pedaços de carne que também tiram energia. Aqui nesta fase se aprende duas coisas importantes da jogabilidade: dá pra se defender de tiros inimigos só ficando parado (tipo a Mônica), mas caso se abaixe não dá certo na maioria das vezes. A outra é que quando se faz aquela planada, o boneco precisa de um espaço extra pra pisar no freio e isso geralmente acaba em trombada com um inimigo. Tem ainda pequena flutuada chata pra cacete de se controlar que é melhor mesmo tentar pular o mais tarde possivel quando se chega na plataforma. Bom saber isso porque, se no resto do jogo os pulos errados que cairem em buracos tirarem tanta energia quanto esses daqui vou precisar limpar a boca com soda cáustica. O chefe é aquele urubu maior que o normal, só o esquema de ver o padrão de ataque dele e acertar em cheio, ou então mesmo que se morra nos chefes se volta pro começo da fase. Agora uma parte de elevador com inimigos e espinhos nas paredes, certo, jeito bom de acabar o dia. O verdadeiro chefe dessa fase é um monstro de vários olhos que não se mexe, mas a cada acerto solta aqueles caras que precisam ser destruídos duas vezes e olhos flutuantes. Magia nele e um pouco de movimentação, sempre funcionam.

monstro de um olho só

Chefe filha da puta

Fase de formigueiro gigante, essa foi boa. De tanto tempo que não via até esqueci de um comando vital pra qualquer jogo 16 bits: baixo + pulo pra descer de uma plataforma, coisa do tempo do Contra, inclusive lembrei disso justamente porque esse formigueiro parece o lar dos aliens. Essa fase tem gráficos bem legais, as a música começou a ficar repetitiva. Entre os inimigos, um monte de filho de puta voador que aparece na hora certa/errada e uma aranha gigante que parece o velho que é dono do Coragem, o cão covarde. Fácil de matar, só cuida de ficar longe do ferrão de escorpião.

Rainha Alien filha da puta

Rainha Alien filha da puta

Ilha da Tartaruga, nada voltar aqui depois de todos esses anos. Não pisava aqui desde a última vez que joguei Golden Axe… agora a cidade tá debaixo de muita água, e com ela os tradicionais peixes covardes filhos de puta que fogem só de ver a espada na direção deles. Pra compensar, tem uns maiores que ficam parados mas precisam de uns 20 golpes pra morrer. A segunda parte são uns pulos chatos mas que é bem rápido. O chefe logo aparece, ataque o olho com alguns dos ataque de pulo aí baixo + ataque ou magia.

Cefalópode filha da puta

Cefalópode filha da puta

Aqui do lado achei outra fase de água, vou logo aqui pra jogar de uma vez só tudo o que tem com água nessa história. Começa com uma parte de plataforma que é um desafio filha da puta por causa daquilo de que o boneco precisa de um espaço extra pra pisar no freio depois de planar. Pro resto da fase vale a dica: ignore os inimigos e dá pra sair daqui numa boa. O chefe é, teoricamente, aquela cabeça que apareceu voando pela fase. Na verdade, aquele foguinho na frente da estátua é o ponto fraco. Duas daquelas magias de fogo pra cima fazem um bom estrago.

Tucunaré filha da puta

Tucunaré filha da puta

Agora uma fase de fogo no meio do deserto. De cara, aparece um Yoshi punk com um cara que sai voando que nem o Mario quando perde ele. Os espinhos agora são fogueiras no chão, única diferença, de resto continua tirando a mesma quantidade gigante de energia que rende uns xingamentos a cada vez. Na segunda parte, com mais influências do Mario, agora vem um barco voador com umas plataformas. Depois tem uma torre, tem que descer, entrar e subir de novo, no alto tem um filho de puta com uma espada grande que solta raios que é uma bichona. Na maior parte do tempo ele fica vulnerável ao ataque pulo duplo e baixo + ataque, especialmente com magia que tira por volta de metade da energia toda. Os raios que ele solta podem ser destruídos com espadadas, de resto é só ficar de olho pra não ser atingido por espadadas que tiram muita energia.

Yoshi filha da puta

Yoshi filha da puta

Agora daqui direto pra uma fase chamada Gratis. Como não pode ser nada muito bom, a fase é de labirinto e encostar nos espinhos é morte instantânea, eu mereço. Tem umas partes de saltos que parecem impossíveis mas não é nada do que parece, lá depois de uns 20 saltos dá pra acertar numa boa. Depois vem mais espinhos e o chefe, mesma história, quando ele estiver sem o escudo é só mandar aquele ataque de pulo duplo e baixo+ataque.

Escudo filha da puta

Escudo filha da puta

Essa outra fase, quase do lado da anterior, começou com um cenário bonito, bora ver se a dificuldade estraga. Subchefe repetido. Essa fase tem uns momentos que lembram muito uma parte do Castlevania Simphony of the Night onde tinham várias escadas e vinham as cabeças de medusa atrapalhar, mas lá a vantagem é que os espinhos não matam com um toque e o objetivo do jogo não é só fuder com a cabeça do jogador. Logo em seguida vem o chefe, um dragão meia boca que morre com alguns golpes de magia, é só não errar.

Caveira filha da puta

Caveira filha da puta

Uma fase de gelo. Apareceu um inimigo que acha que é um relógio que parece aquele do Sonic 1 que tinha espinhos ao redor, é um filho de puta que aparece logo nas plataformas. Depois vem ainda de novo o subchefe que já se repetiu, também é só repetir os ataques que ele morre alguma hora. Depois tem um trecho de plataformas que somem e parecem que é resolvido da maneira simples: planando. Depois vem a chefa, é só manter distância que não se terá maiores dores de cabeça.

Chefa filha da puta

Chefa filha da puta

Depois de resolvido, é preciso jogar essa fase de novo pra seguir adiante. O primeiro trecho é cheio de inimigos, é bom se desviar o quanto der porque logo na próxima tela é um trecho curto de plataformas e um fantasmão filho de uma puta que atira e já vem um subchefe, procure por uma porta que parece mais um bug do que uma porta. O fantasmão roxo morre com um daqueles de pulo duplo e baixo+ataque no meio das fuças, depois é umas na cara e já era. Em seguida tem uma parte que é preciso controlar o boneco por um lugar como no Marble Madness, a idéia é não encostar na parede que se mexe e rotaciona ao acaso, nessa hora o direcional também gira, e assim eventualmente se chega numa porta que parece bug vermelha que leva pra um cenário espacial muito bonito com o chefe. Ele pede uma magiada e uns golpes, sem segredos também.

Porta filha da puta

Porta filha da puta

Agora uma fase de vulcão que passei direto anteriormente. Essa fase é para o alto e avante, sempre siga pro alto, quando aparecerem muitos inimigos é só dar uma planada no ponto certo dá passa por todos eles sem tomar dano. Depois tem uma parte que as pedras vão subindo e aí tem que ver a sequencia pra ir pulando até chegar do outro lado, parte bem chatinha principalmente por conta das pedras menores, elas começam a quebrar na hora que se pisa em cima. O pior disso não é ter uma plataforma a menos, mas o tempo até os fragmentos da pedra sumirem da tela vai ficar um slow down fudido. O chefe é um tipo de cramunhão de fogo, aquele ataque de pulo que já foi citado mil vezes tem que ser dado de primeira, isso tira o tornado de fogo ao redor que serve de escudo, depois é só acertar ele como for, a essa altura do campeonato tanto faz como tanto fusca ¬¬.

Tornado filha da puta

Tornado filha da puta

Depois de procurar até cansar pela proxima fase, cheguei nessa que parece ser dentro de uma caverna debaixo de uma cachoeira, mais show de gráficos. É só ir pro alto de novo, lá em cima tem uma cobra igual a de outra fase que é o mesmo esquema. Depois tem uma parte que é outra subida, a água que vem do cume atrapalha e ainda tem muitos inimigos ao mesmo tempo que não vão te deixar subir direito. No alto tem um caracol gigante, joga sal nesse filho de puta e pronto.

Caracol filha da puta

Caracol filha da puta

Depois disso acho que tem mais duas fases ainda, mas por conta de coisas que servem pra lembrar que estamos ficando velhos faltou tempo pra jogar mais. Ao mesmo tempo duvido que seria o suficiente qualquer tempo a mais. Ao procurar por Actraiser 2 no youtube apareceu um vídeo onde o cara mostrava uma password pra ir direto pra última fase com 38 vidas. Definitivamente não temos mais esse tempo pra perder, então o jogo fica por aqui mesmo e aí no próximo desafio espero ter mais sorte (e tempo). A matéria acaba aqui com mais um grande sucesso na sua rádio FTW:

6 comentários

  1. Baralho!
    Acho esse jogo LINDO, mas difícil demais, minhas pestanas já foram pro saco faz tempo por conta desse jogo.
    Tentei passr do primeiro chefe mas é praticamente impossível, agora que vi que o maldito personagem defende IGUAL A MÔNICA, vou tentar depois.
    Boa sorte no próximo desafio Colimar.

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